Experimentação cênico-performática a partir da obra “A Serpente” de Nelson Rodrigues. Em cena, duas atrizes ligadas por uma enorme trança nos cabelos investigam a relação entre as irmãs. Sem palavras. O cabelo, ícone da vaidade e do poder, é dispositivo para a exploração dessa indissolúvel ligação maternal, fraternal, incestuosa. A partir desse cordão umbilical a cena transita entre a casa onde convivem, a infância, os casamentos, o imaginário. Despreza-se, aqui, a definição de uma e outra irmã. Em cena, dentro do útero materno, a ligação corpo-cabelo-corpo revela tão somente a relação, o entre. Três personagens compõe um só corpo, um mesmo fluxo, respostas imediatas. Se uma morre, não há saída para a que fica.
Duração: 15 minutos
EQUIPE DE CRIAÇÃO
direção: MARCELA CANTALUPPI
co-direção: DAVI PALMEIRA
orientação: ANTONIO GUEDES
elenco: LÍVIA ATAÍDE e LUIZA RANGEL
direção
de arte: MARCELA
CANTALUPPI
orientação
de arte: DESIRÉE
BASTOS
pesquisa
musical e trilha: JHONATTA
VICENTE
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